Pessoal, aí está o link para o site da revista "Química nova na escola", que a Profa. Dra. Cinara Cafieiro nos propos ler e fazer o resumo.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Metodologia Científica: leitura e resumo de artigos
terça-feira, 6 de abril de 2010
Laboratório chefiado por cientista criacionista é destaque
Pesquisadores do Laboratório Thomson de Espectrometria de Massas do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (IQ-Unicamp) conquistaram um feito importante para a química brasileira. Além de ter três artigos publicados em uma mesma edição da revista inglesa Analyst, da Royal Society of Chemistry, um dos trabalhos do grupo, sobre a análise forense de tintas e impressões digitais por espectrometria de massas, ganhou a capa da edição de abril da publicação. "Enviamos três trabalhos e todos foram aceitos, o que representa uma honra imensa para toda a equipe", disse o coordenador do laboratório, o professor Marcos Nogueira Eberlin, à Agência Fapesp. Os trabalhos publicados pela edição de número 135 da revista foram sobre a caracterização instantânea de óleos vegetais, o desenvolvimento de polímeros de impressão molecular e a análise de impressões digitais e de idade de tintas para fins forenses. Esse último foi tema de reportagem da Agência Fapesp em janeiro.
As três pesquisas utilizam a técnica Easy Ambient Sonicspray Ionization Mass Spectometry (EASI-MS), desenvolvida pelo grupo de Eberlin no âmbito do Projeto Temático "Desenvolvimento e estudo de materiais funcionais e estruturais dentro da perspectiva da complexidade", apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
"Um dos maiores avanços obtidos com essa técnica foi a análise instantânea das amostras", disse Eberlin, ressaltando a agilidade com que a EASI-MS consegue identificar e caracterizar tipos diferentes de óleos.
Segundo o pesquisador, um processo de análise convencional de óleos exige de quatro a cinco etapas de laboratório, enquanto que a EASI utiliza algumas gotas do produto e apresenta os resultados em questão de segundos.
O novo método é capaz de identificar óleos a partir do perfil de ácidos graxos que funcionam como assinatura química. A EASI ainda é capaz de identificar se um óleo está oxidado e o grau dessa oxidação.
O artigo sobre análise de óleos vegetais publicado na Analyst contou com a participação de Daniel Barrera-Arellano, coordenador científico do Laboratório de Óleos e Gorduras da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp. "O professor Arellano nos procurou para essa parceria, pois ficou muito interessado na praticidade e na agilidade da EASI", contou Eberlin.
(Leia mais sobre essa importante conquista no Jornal da Ciência, da SBPC, cuja revista Ciência Hoje já chamou os criacionistas de "dogmáticos" e "esquizofrênicos". Detalhe: o Dr. Marcos Eberlin é criacionista.)
Fonte: criacionismo.com.br
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Fazer o que se gosta
A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando “fazer o que se gosta”, um conselho confuso e equivocado.
Empresas pagam a profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que normalmente é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas ninguém quer fazer?
Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. “Quero ajudar os outros, não quero participar deste capitalismo selvagem.” Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
É uma ignorância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros os faz de graça.
As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O “ócio criativo”, o sonho brasileiro de receber um salário para “fazer o que se gosta”, somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo em integral.
[Leia a continuação da matéria aqui]